Foi no primeiro dia, quando Deus acordou.
Os céus e a terra, Ele criou.
O dia foi duro, mas enfim se acabou.
No segundo dia o labor perdurou.
Planetas e estrelas, o céu povoou.
E um universo de cores, Ele contemplou.
A terra está seca, o demais alagado,
Ervas e plantas, no chão semeado,
E o terceiro dia se viu, então encerrado.
O dia, da noite separado.
O dia raiou pelo sol alumbrado,
E a treva chegou, declarando o quarto dia acabado.
Os seres marinhos e as aves do ar,
Iniciaram que a vida vinha povoar.
Até o quinto dia, por fim se acabar.
Foi no sexto que o homem surgiu,
E junto com ele a mulher coloriu.
E sobre tudo que havia, seu império emergiu.
Uma idéia na mente,
Uma terra escavada.
Uma chama ardente,
Uma obra forjada.
Tendo o ferro surgido,
Da pressão e calor.
Pra ajudar a lavoura
E o bom caçador.
Ferramenta potente,
Na caçada abundante.
Fez o trabalhador contente,
E o guerreiro arrogante.
Pobre destino da terra,
Que depois de forjada,
Foi parar numa guerra,
Sem nunca ser convidada.
Quisera a arma, ferramenta promovida.
Nunca ter sido envolvida, em tragédia sangüinal.
Quisera o homem, semelhança de Deus concebido,
Nunca ter evoluído, para semelhante animal.
que lindo! Adorei o poema!
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