O espelho está ali, bem na frente.
A saudade mastiga.
Subta descoberta.
Na réplica quase maldita,
inimiga de si,
em fúria.
A ruga na testa principia.
Tudo que lhe é vital,
sopra o passado amarfanhado,
como o lençol nunca presente.
Num sorriso vermelho-sangue,
o beijo não dado.
Oscila entre a partida,
o amor e o sal,
crônico sabor,
degustado na lágrima do adeus.
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